Justiça bate o martelo e time de Ronaldo Fenômeno é condenado

O Cruzeiro vive temporada extremamente importante, desde que garantiu o acesso à Série A, após longos três anos de rebaixamento. No entanto, vem lidando com notícias desanimadoras, e por último, a Justiça do Trabalho condenou em R$ 4 milhões a Raposa, e a gestão de Ronaldo Fenômeno na ação movida pelo zagueiro Ramon, que vestiu a camisa do time entre 2020 e 2021.

A defesa garantiu não ter quitado as quantias rescisórias e “nem os salários atrasados de alguns meses, bem como que há irregularidade no FGTS, argumentando, contudo, que isso se ocorreu em razão de crise financeira, encontrando-se atualmente em recuperação judicial”. A SAF do time, comandada por Ronaldo, não concordou com a acusação, e negou a responsabilidade sobre o assunto.

A juíza titular Karla Santuchi, garantiu: “Verifico que as partes reclamadas possuem interesse econômico integrado, atuação coordenada e o compartilhamento de estabelecimentos, marcas e símbolos. Assim, se as empresas fazem parte do mesmo grupo econômico, é de rigor a condenação solidária. (…) Por todo o exposto, deve a 2ª ré (SAF) responder solidariamente com a empregadora pelos créditos deferidos, inclusive pelas multas aplicadas, uma vez que se trata da mesma unidade empregadora”.

Ramon nega decisões de Ronaldo

Ramon deixa claro que seu acordo com o clube mineiro, garantia que se o contrato fosse encerrado antes mesmo do combinado, o Cruzeiro seria responsável por pagar o valor total dos salários do jogador, até que o vínculo se encerrasse oficialmente. Contudo, já ao comando do empresário Ronaldo, que se desdobra em relação à números, foi proposto uma redução drástica nos vencimentos.

Logo, a proposta foi rejeitada, e o zagueiro seguiu livre para buscar um novo time, e foi oferecido ao Atlético-GO. Ao todo, Ramon atuou em 73 momentos com a camisa celeste, e teve grande destaque na segunda etapa na Série B de 2020. Na época, o time estava na responsabilidade de Luiz Felipe Scolari.

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