O ex-jogador do Galo, Robinho, foi condenado a nove anos de prisão na Itália, por estupro de uma garota que completava 23 anos, ainda em 2013. Quando o caso foi denunciado, o atleta estava no Milan, e além dele, Ricardo Falco e outros brasileiros foram citados por participarem do crime. O caso gerou grande revolta, mas Robinho ainda não cumpriu a pena destinada.
Ainda no ano anterior, o pedido da Itália pela extradição do jogador foi negado, levando em consideração o artigo 5 da Constituição Federal que não permite a extradição de cidadãos brasileiros. Contudo, a nova atualização é que Itália realizou um pedido para que o cumprimento da pena seja realizada no Brasil e nenhum detalhe poderá ser alterado na atual definição.
Assim, o Ministério Público Federal garantiu à Justiça um parecer defendendo que Robinho cumpra a pena de nove anos de prisão no Brasil. De acordo com informações do ‘uol’, no documento o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, compartilhou quatro possíveis endereços nos quais Robinho possa estar, todos na Baixada Santista, no litoral de São Paulo.
Torcedores aguardam decisão sobre caso de estupro
Da mesma maneira, o subprocurador garante que não há nenhum problema em relação à transferência da pena ao Brasil. “Nesse contexto, inexistentes quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro, razão pela qual o requerido [Robinho] há de ser citado no endereço a seguir indicado para apresentar contestação”, garantiu.
Da Itália ao Brasil, o objetivo máximo é que a vítima possa finalmente ver a justiça sendo feito, mesmo quase dez anos depois. A defesa do jogador poderá questionar a transferência ao Brasil, no entanto, sem tentar alterar a condenação. Recentemente, Robinho foi especulado em alguns clubes e grande parte dos torcedores se manifestaram contra.
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