Na semana passada, o ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, protocolou uma “notícia-crime” junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Nela, ele pede investigação de suspeita fraude na eleição de alguns dos conselheiros do Conselho Deliberativo do Galo.
“A gente está pedindo que o MP peça toda a documentação que lastreia as candidaturas. E aí verificar se há conselheiro nessa situação. E se houve ou não crime. Ainda está em uma fase incipiente. Estamos pedindo: “Investigue”, explicou o advogado de Alexandre Kalil, Tarcísio Mendonça, ao Globo Esporte, no começo deste mês.
Com isso, a promotora Patrícia Ribeiro de Oliveira, da 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Belo Horizonte, notificou o presidente do alvinegro, Sérgio Coelho e o presidente do Conselho Deliberativo, Ricardo Guimarães para se manifestarem sobre a denúncia de Kalil. Vale lembrar que ambos não são obrigados a se expressar.
SAF sob risco?
Muitos estão criticando a postura de Kalil, acreditando que o ex-mandatário está jogando contra o Atlético, podendo afetar até a futura SAF. O também ex-prefeito de Belo Horizonte questionou o processo de transformação para clube-empresa.
“Vai ser muito difícil o Atlético andar com tudo sub judice. O Conselho é irregular, está completamente irregular, numa hora que precisamos de união está aí tudo embananado para fazer confraria de bons amigos. Isso nunca deu certo. O Atlético é da torcida, não tem dono. Estão querendo colocar dono no Atlético. Qual empresa vai querer mexer no Atlético no imbróglio jurídico criado?”, disse.
Vale lembrar que o processo de criação da SAF do Galo tem como defensores os mecenas do clube (Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador), além do presidente Sérgio Coelho. Já Kalil, não vê como solução.
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