No dia 24 de julho de 2013, o Atlético-MG vivia um dos dias mais emocionantes e marcantes de sua história, alcançando o título máximo, da Copa Libertadores da América, em uma campanha onde o impossível não existia no vocabulário da Massa do Galo. A final realizada diante do Olimpia-PAR foi dramática, com a necessidade de resolver novamente da maneira mais difícil.
No jogo de ida, o Galo acabou derrotado em 2 a 0, mais uma vez com a necessidade de contar com a torcida alvinegra no Mineirão, para devolver o placar e ir para a decisão nos pênaltis. Naquela ocasião, nada mais poderia impressionar a Massa, vencia por 1 a 0 na etapa final, e o som de “Eu Acredito” ecoava incansavelmente, até que o atacante Ferreyra, dribla Victor e fica com o gol completamente aberto.
Poderia ter sido o gol do título do Olimpia, acabando com todas as esperanças daquele time que possuía Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Réver, Leonardo Silva, Tardelli, Josué, entre tantos outros que marcaram a trajetória alvinegra. Seria o tento da taça, no entanto Ferreyra escorregou no gramado na hora da finalização, o dia em que o Atlético finalmente foi considerado um time “sortudo”.
Torcida do Galo prova a força do “Eu Acredito”
Faltava apenas um gol, a torcida já caía em choro evidente, duvidava da possibilidade de alcançar o resultado do Olimpia. No entanto, nos minutos finais, aos 41 minutos do segundo tempo, Leonardo Silva se torna o super-herói que levaria a decisão para os pênaltis. Dois cruzamentos na área foram necessários, e o primeiro ainda contou com uma queda do zagueiro, que pediu pênalti.
Contudo, o árbitro não considera falta na área e o Atlético continua a jogada, quando Bernard levanta a bola em nova tentativa. Desta vez, o zagueiro cabeceia e a bola cai lentamente no fundo das redes, para incendiar o Mineirão. A comemoração, no entanto, chegou no último detalhe, quando restava Giménez e Ronaldinho. O paraguaio, no entanto, carimbou a trave e a Massa soltou o grito de campeão.
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