Embora hoje o lateral-direito Mariano tenha um currículo de sucesso, boas atuações e prestígio com a camisa do Atlético, a realidade era bem diferente no passado. Na sua primeira passagem pelo clube em 2008, o defensor foi demitido devido a um episódio de indisciplina e chegou a temer pelo fim de sua carreira.
Com 22 anos, o atleta havia jogado 19 partidas pelo Galo em 2008, emprestado pelo Tombense. Durante a concentração para uma partida contra o Palmeiras em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, ele cometeu um ato de indisciplina ao lado de Lenílson e Calisto.
“Foi em 2008 e eu tinha 22 anos (…) Até que a gente foi jogar contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro. Contrariando as regras da comissão técnica, eu e outros dois jogadores deixamos o hotel para curtir a cidade e voltamos só de madrugada. Eu nem joguei aquela partida. Mandaram a gente de volta para Belo Horizonte já avisando que não fazíamos mais parte do grupo. Fiquei arrasado”, disse Mariano.
Ao voltar para Belo Horizonte, o trio compareceu a uma reunião com a diretoria do Atlético, no Bairro de Lourdes, onde teve suas rescisões de contrato formalizadas. Na saída, os jogadores enfrentaram hostilidade e vaias de dirigentes da Galoucura, a principal torcida organizada do clube, e precisaram ser escoltados pela Polícia Militar de Minas Gerais.
Carreira de Mariano após polêmica
Mariano passou o resto do ano procurando um novo clube com a ajuda de seu empresário. No final de 2008, o Fluminense fez uma proposta ao Tombense para contratá-lo por empréstimo.
O defensor ainda jogou pelo Bordeaux-FRA, Sevilla-ESP e Galatasaray-TUR antes de voltar ao Galo em 2020. Em sua segunda passagem pelo clube, agora mais experiente, ele conquistou cinco Campeonatos Mineiros (de 2020 a 2024), um Campeonato Brasileiro (2021), uma Copa do Brasil (2021) e uma Supercopa do Brasil (2022).
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