O Atlético iniciou uma das temporadas mais importantes de sua história e realizará junto à Massa Atleticana a conquista de um estádio próprio, com a inauguração da Arena MRV. No entanto, em realidade contrária, também se desdobra para controlar suas dificuldades financeiras, e pode contar com uma transformação que ainda divide opiniões, a busca pela Sociedade Anônima do Futebol.
Desde que aderiu à Lei 14.193/2021, conhecida como a Lei da SAF, a diretoria alvinegra vem estudando a possibilidade de se tornar empresa e não apenas associação civil. Em forte especulação relevada pela Rádio Itatiaia, o empresário estadunidense Peter Grieve, surge como possível investidor para a equipe mineira, mas para Mauro Cézar, os clubes que pensam em SAF, deveriam manter os pés no chão.
“Sociedade Anônima do Futebol é a saída, a solução para muitos clubes tão endividados que teriam falido se antes já fossem empresas e não associações esportivas. Mas ela não garante vitórias, tampouco a formação de elencos poderosíssimos. As derrotas das SAF ensinam ao torcedor brasileiro a lidar com essa nova realidade como ela de fato é, não como muitos imaginavam que seria”, declarou.
Jornalista cita trajetória do Cruzeiro com SAF
Como exemplo, o jornalista citou a caminhada do Cruzeiro junto à SAF, que possui como investidor, Ronaldo Fenômeno. No último sábado (11), a Raposa foi derrotada em 2 a 0 no confronto de ida da semifinal do Campeonato Mineiro, para o América, e pela primeira vez, as vaias e xingamentos foram direcionadas ao empresário, já que a torcida esperava mais.
Para o Botafogo, a realidade com a SAF também não tem se mostrado eficiente e não conseguiu a classificação para a fase de mata-mata do Campeonato Carioca. “É possível que ganhem títulos, que uma ou outra tenha times fortíssimos, mas provavelmente seriam mais exceção do que regra”, continuou Mauro.
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