Na última quinta (20) e sexta-feira (21), o Atlético-MG definiu um importante passo em sua história, com a aprovação do Conselho Deliberativo do clube, para a transformação em Sociedade Anônima do Futebol. Na prática, o Galo Holding, responsável pelo clube empresa, terá 75% dos ativos, enquanto os 25% permanecem com a associação. O modelo ainda divide opiniões entre a Massa.
Assim, os 75% “custaram” 913 milhões, em uma SAF que não é formada por apenas um sócio majoritário. O valor injetado será R$ 600 milhões à vista, com previsão para entrar em outubro, sendo que R$ 313 milhões serão convertidos das dívidas dos investidores. Em exemplo, Rubens e Rafael Menin, além de Ricardo Guimarães (empréstimos). No entanto, como informou Fred Augusto, os planos vão além:
“No plano de negócios da SAF, existe uma previsão de uma nova captação (recursos) em 2025 já com um Valuation maior devido a boa Governança que será adotada pela SAF (caso seja aprovada). Com essa nova captação a Associação não será diluída, ela manterá os seus 25%. A captação sendo realizada em 2025 (esta no plano de negócios), ela fara com que o Valuation original seja maior”, disse no Twitter.
Atlético poderá alcançar possibilidades de grandes clubes
O Atlético-MG enfrenta hoje, a maior dívida do futebol brasileiro, se afundando em juros que dificultam o crescimento e o desenvolvimento do time, principalmente em relação às possibilidades de contratações. Os números tem nitidamente afetado as possibilidades do Galo, e a diretoria parece não ter encontrado outra solução. Contudo, o comando em grande parte nas mãos dos 4R’s, geram questionamento.
Em fonte do portal ‘O Tempo’, há uma comparação com o próximo adversário da Libertadores: “Somos cobrados para ganhar do Palmeiras, por exemplo, que gasta o dobro da nossa folha anual. É preciso que o torcedor saiba disso”, revelou. Ainda de acordo com a matéria, a folha anual do Atlético é de R$ 215 milhões, enquanto a do Palmeiras, em 2022, foi de R$ 387 milhões.
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