Menin é avisado e vai precisar injetar quase R$ 100 milhões a mais no Atlético-MG
O Atlético-MG já obteve R$506 milhões provenientes da venda de 75% das ações do clube para a Galo Holding. Além desse montante, R$313 milhões foram destinados ao pagamento de dívidas com os investidores.
Dessa forma, do aporte inicial de R$913 milhões, ainda restam R$94 milhões a serem recebidos. Conforme estipulado no contrato, há um prazo de até três anos para o depósito desse valor, mas a diretoria do clube espera que isso ocorra antes desse prazo.
Esse montante corresponde a um fundo de investimento que faz parte da SAF, denominado Figa. No entanto, esse valor ainda não está disponível para o clube, pois não foi totalmente captado.
Se não conseguir chegar nesses valores, o que faltar será aportado pelo empresário Rubens Menin. O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, indicou que a previsão é que o dinheiro restante seja depositado ao longo do ano que vem.
“A gente tem contratualmente três anos de aporte, mas esse é o contrato. Eu espero que ao longo de 2024 a gente preencha integralmente. Como ele é um fundo regulado, ele tinha uma questão burocrática, de definição de investidores qualificados, profissionais. Isso demorou um pouquinho mais, mas a gente vai dando sequência nisso. Não é uma preocupação muito exacerbada”, disse Bruno Muzzi.
O empresário Marcelo Patrus integra o fundo de investimento composto por torcedores, o qual ainda está em fase de captação. Ele é o único representante desse grupo no Conselho Administrativo da SAF, que terá a responsabilidade de tomar as decisões mais importantes relacionadas ao clube-empresa.
Conselho Administrativo da SAF do Atlético-MG
- Rubens Menin – acionista da SAF
- Rafael Menin – acionista da SAF
- Ricardo Guimarães – acionista da SAF
- Renato Salvador – acionista da SAF
- Gustavo Drummond – membro do conselho deliberativo
- Daniel Vorcaro – acionista da SAF
- Marcelo Patrus – acionista da SAF
- Sérgio Coelho – presidente da associação
- José Murilo Procópio – vice-presidente da associação
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