Há cerca de uma semana, o Galo obteve a aprovação final do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – referente à criação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube. No mês passado, o CNPJ foi registrado.
Neste momento, o Atlético está finalizando os detalhes para receber o investimento financeiro. A expectativa é que os R$ 600 milhões sejam disponibilizados integralmente ainda neste mês, embora o montante possa variar dependendo do desempenho de um dos fundos de investimento.
- R$ 400 milhões injetados pelos Menins e Ricardo Guimarães
- R$ 100 milhões do 1º Fundo – Galo Forte
- R$ 100 milhões do 2º Fundo – FIGA*
*Caso o clube não capte os R$ 100 milhões, o empresário Rubens Menin irá arcar com o valor.
SAF do Galo criticada
Os empresários que estão atualmente no comando do Galo, e que viram a dívida do clube aumentar, são os mesmos que estão a frente da SAF. Essa situação tem gerado diversas interrogações em relação aos “4R’s” – Rubens e Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães.
Nesse contexto, o ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, abordou a venda do clube. Segundo ele, não houve um plano malicioso para tal, mas sim uma falta de competência na administração, e ainda acrescentou que a criação da SAF não foi planejada de forma adequada.
“Eu participei, eu vi, recebi panfleto, é tudo documentado. ‘Não, SAF é para time pequeno’. Palmeiras, Flamengo, Corinthians, Atlético. Não tem SAF. E a torcida ficou com isso. Eu fiquei com isso. Nós vamos virar o que nós sempre fomos. Vamos continuar sendo o que sempre fomos, que fomos em 2021, 2012, 2013 e 2014. Nós vamos continuar sendo isso. Uma grande decepção, o grande problema da SAF é como foi instalada no Atlético. Ela não foi planejada”, disse Kalil.
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