Ministra dos Esportes rebaixa time do Atlético-MG

A Ministra dos Esportes, Ana Moster, ex-jogadora de vôlei, garantiu uma fala um tanto quanto polêmica, ao falar sobre a possibilidade de investimento nos esportes eletrônicos, competições através de videogames. No entanto, de acordo com Ana, os torneios não são esportes, e não pensará em colocar dinheiro na modalidade. Ainda chegou a comparar o o seguimento como um entretenimento.

“A meu ver, o esporte eletrônico é uma indústria de entretenimento, não é esporte. Então, você se diverte jogando videogame, você se divertiu. “Ah, mas o pessoal treina para fazer”. Treina, assim como o artista. Eu falei esses dias, assim como a Ivete Sangalo também treina para dar show e ela não é atleta da música. Ela é simplesmente uma artista que trabalha com entretenimento”, revelou.

Para completar seu argumento, a ex-jogadora citou o esporte como algo imprevisível, diferente dos jogos disputados em um “computador”. “O jogo eletrônico não é imprevisível. Ele é desenhado por uma programação digital, cibernética. É uma programação, ela é fechada, ela não é aberta, como o esporte”, garantiu Ana Moser em entrevista ao UOL.

Presidente da França diverge opiniões sobre esportes eletrônicos

O Atlético é um dos clubes que já possuem o seguimento, e seu perfil no Instagram, é o ‘e-Galo Oficial’. Muitos torcedores aderem os torneios online, e muitos deles, conseguem garantir uma renda significativa. A definição ainda gera divergências, e ainda em 2022, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que pretende defender uma maneira de que esports tenham maior visibilidade.

O objetivo, inclusive, é de conectar a modalidade às Olimpíadas de Paris, de 2024. Ainda pensando no Brasil, Ana revelou: “A gente lutou, no ano passado, eu na minha vida pregressa, a frente da Atletas pelo Brasil, a gente fez uma ação muito forte junto ao Legislativo para o texto da Lei Geral [do esporte] não ser aberto o suficiente para poder ter o encaixe dos esportes eletrônicos”.

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