Nicola traz quentinha sobre Menin comprar a SAF do Atlético-MG

Desde que o Atlético-MG aderiu à Lei 14.193/2021, conhecida como a Lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), a torcida alvinegra segue atenta a cada detalhe, principalmente por ser ainda nova no futebol brasileiro. A lei contribui para que os clubes se tornarem empresas e não somente associações civis, e imediatamente especulações sobre o comprador começaram a surgir.

Pensando em um nome já conhecido, Rubens Menin estava entre as possibilidades, especialmente por ser um atleticano fanático e ter doado terreno avaliado em R$ 50 milhões para que a Arena MRV pudesse se concretizar. Além disso, o dono da empresa MRV já teve fortuna estimada em cerca de R$ 20 bilhões. No entanto, a possibilidade parece estar descartada.

De acordo com a ‘Coluna do Nicola’, há dois pontos que dificultaram a compra de Menin: “o risco da operação. O Galo é hoje um dos clubes com maior dívida no futebol brasileiro, avaliada em algo na casa de R$ 1,3 bilhão, contra receitas operacionais anuais de R$ 500 milhões, como mostrou o último balanço financeiro divulgado, referente a 2021”, e é especialmente por isso que segue em busca de um nome.

Menin leva em conta opinião da torcida

Consequentemente ao grande risco, Menin deve pensar em sua relação com o torcedor, que independente da fase e das dívidas, nunca abandonou o clube. A torcida é extremamente exigente e quando se sentiu de fora das decisões sobre a SAF, foi cobrar pessoalmente na sede do clube transparência. “Menin não está disposto a ver sua imagem arranhada junto à Massa”, declarou.

Geralmente, os clubes de Série B recorrem à SAF para se livrar da má fase como aconteceu com o Cruzeiro que vendeu 90% da SAF para o empresário e ex-jogador, Ronaldo Fenômeno. Contudo, o Atlético vive fase satisfatória e utilizará a transformação com a possibilidade de se livrar das dívidas e permanecer em bom momento com os grandes clubes.

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