O meia Nikão, que recentemente foi afastado pelo Athletico-PR, foi contratado pelo Atlético junto ao Santos em 2010. Ele foi integrado aos profissionais no decorrer do ano, mas passou a maior parte da temporada no banco de reservas, tendo poucas oportunidades de jogo.
Pelo Galo, o meio-campista fez apenas 11 jogos, entre base e profissional. Ele passou por diversos empréstimos para clubes tradicionais durante seu vínculo com o Alvinegro, como Vitória, Bahia, Ponte Preta e América-MG.
Nikão em polêmica
Recentemente, Nikão foi afastado pelo técnico Martín Varini, e vive uma fase sem grande destaque no Athletico-PR em 2024. Ídolo e multicampeão pelo Furacão entre 2015 e 2021, ele retornou ao clube em abril deste ano, emprestado pelo São Paulo, mas não conseguiu se firmar no time titular.
Em quase cinco meses desde sua volta, o atleta participou de 18 dos 34 jogos. Ele foi titular em 10 partidas e entrou como substituto em outras oito, marcando dois gols, ambos no Brasileirão.
Nikão também ficou afastado por cerca de 40 dias devido a uma lesão muscular. Segundo o comentarista Guilherme de Paula, da RPC, o afastamento não se deve apenas a questões técnicas, mas também representa uma demonstração de autoridade de Martín Varini.
“Afastar um jogador é sempre uma medida radical, ainda mais se tratando de um dos maiores ídolos da história do clube. É uma decisão que transcende o aspecto técnico. É um recado para a torcida e um recado interno, não se restringe apenas ao Nikão querer ou não bater o pênalti. Me parece algo mais amplo, uma divergência maior de ideias e um ruído de comunicação”, disse Guilherme de Paula.
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