Após algumas instâncias, Robinho foi condenado em 2022 pela Justiça da Itália, em uma decisão que não caberia mais recursos, em acusação sobre participação de estupro coletivo. O caso aconteceu em 2013, em uma boate em Milão, onde a mulher comemorava seu aniversário. Outros cinco homens participaram do crime, incluindo um amigo de Robinho, e a Justiça concluiu que a garota estava inconsciente.
No entanto, como o caso foi definido anos depois, Robinho já estava no Brasil e não pôde ser extraditado, já que a Constituição proíbe que brasileiros saiam do país para cumprir certa pena. No dia 17 de fevereiro, o governo da Itália enviou um comunicado ao Brasil, pedindo que a pena do ex-jogador seja transferida ao país, e o Ministério da Justiça está dando sequência, de maneira favorável ao pedido.
Robinho, no entanto, acredita que o processo ocorrerá de maneira lenta no Brasil e após o comunicado sobre a possibilidade de transferência, seguiu sua rotina normal em Santos. O atleta alterou seu advogado e segue tranquilo já que nenhum grande passo foi definido até o momento. Robinho foi procurado há 20 dias e de acordo com o ‘UOL’, jogou futevôlei no último sábado (11).
Robinho conhece passos sobre o processo
Além disso, esteve em uma pelada nesta terça-feira (17), agindo normalmente e se colocando à disposição da Justiça, como deve ter sido orientado. Em um primeiro momento, cinco endereços foram compartilhados com a Justiça, mas o jogador não foi encontrado em nenhum. Assim, também não estava aparecendo em locais onde eram comuns, como o CT do Santos.
Mesmo com a notícia em mãos, o último passo dado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, foi determinar que os advogados do atleta sejam comunicados oficialmente sobre a possibilidade da transferência da pena de nove anos no Brasil.
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