O possível novo dono do Galo, a Fenway Sports, não costuma fazer mudanças, no que diz respeito a alteração no escudo e nas cores do time. Isso não aconteceu nem com o Liverpool, nem com o Boston Red Sox (time da liga de beisebol norte-americana).
Vale lembrar que após a conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado, foi se discutido uma alteração no escudo do Atlético. Na ocasião, o presidente do clube, Sérgio Coelho, e o presidente do Conselho, Castellar Guimarães Filho, falaram sobre o tema, em reportagem ao Globo Esporte.
Sérgio Coelho: “Quanto a estrela, te falo a minha opinião de que deveríamos manter aquela que já existe. Mas é um assunto complexo, que certamente será resolvido pelo Conselho. Isso daí não será a presidência ou nem a direção executiva a tomar essa decisão. É isso.”
Castellar Guimarães Filho: “Eu acho válida (a ideia de uma segunda estrela), nem que em menor tamanho. A atual estrela, talvez, permaneça com o tamanho antigo. É bom lembrar que ela foi criada para simbolizar o nosso primeiro Brasileiro, em 1971.”
Vale lembrar que a estrela dourada do Brasileirão de 1971 chegou a ganhar a companhia de uma estrela vermelha, pela conquista da Conmebol, mas ela foi retirada em 1999. A última modernização foi no início da década de 2000.
Importância da SAF para o clube
O futuro presidente do Conselho Deliberativo, Ricardo Guimarães, disse que o Galo só voltaria a ser ativo no mercado, com o futuro investidor e comparou a situação do clube com o Flamengo.
“Nossa situação financeira é diferente do Flamengo. É uma realidade com SAF, outra sem a SAF, sem investidor. Com o investidor, podemos falar com muito mais tranquilidade. Sem ele, vai ser difícil. Temos que nos virar como temos feito, trazendo bons jogadores sem investimento muito relevante”, disse.
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