A estrutura da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Atlético-MG está definida com a venda de 75% das ações para a “Galo Holding”. Dentro dessa empresa, estarão presentes os chamados 4 R’s (Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador), além de um fundo privado, que investirá R$ 100 milhões e será liderado pelo Banco Master, cujo CEO é Daniel Vorcaro – tal informação foi divulgada pelo perfil Central do CAM, do Twitter.
No entanto, Daniel não estará envolvido como Pessoa Física, mas sim através do banco, que não será o único responsável pelo aporte de R$ 100 milhões previsto. Na verdade, a instituição citada criará um fundo e buscará outros interessados para participar do investimento.
Bom ressaltar que o banqueiro é torcedor do Galo e nascido em Belo Horizonte, e completará 40 anos em outubro. Importante lembrar que o Banco Master recebeu uma oferta do clube para a venda dos “naming rights” do centro de treinamento, em um acordo avaliado em cerca de R$ 25 milhões – embora o interesse inicial não tenha avançado, o banco está agora procurando por outro interessado para essa operação.
Além de atuar no setor bancário, o empresário também possui negócios na indústria de moda de luxo. O curioso é que ele comprou uma empresa do ramo, mas acabou decretando sua falência devido a uma dívida de R$ 1,8 bilhão, o mesmo montante total do endividamento do Alvinegro que será transferido para a responsabilidade total do clube-empresa, que terá que aportar R$ 913 milhões para adquirir os 75% das cotas na SAF.
A divisão de valores na SAF
Desse valor, R$ 313 milhões serão destinados à liquidação da dívida do Alvinegro com os R’s, sendo aproximadamente R$ 90 milhões com Ricardo Guimarães e R$ 223 milhões com os Menin. O fundo dos mecenas na Holding contribuirá com R$ 400 milhões, enquanto outros R$ 100 milhões virão do FIGA, fundo composto por torcedores, e mais R$ 100 milhões provirão de um fundo organizado pelo Banco Master.
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