O que falta para Peter Grieve comprar a SAF do Atlético-MG?
Enquanto alguns clubes do futebol brasileiro já adotaram o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em sua gestão, o Atlético-MG está progredindo lentamente no processo, mesmo tendo iniciado no final de 2021. Diariamente, a Massa se questiona sobre o que ainda falta para a transação ser finalizada.
O Galo está em diálogo frequente com Peter Grieve, alinhando praticamente todos os pontos necessários, porém falta a confirmação das garantias financeiras por parte do Football Co., que é o grupo liderado pelo empresário. Não há um prazo determinado para o término do processo, mas o clube deseja que tudo esteja definido até o final deste mês, seja para um desfecho positivo ou negativo.
Caso o acordo com o investidor americano não seja alcançado, tanto o BTG como a E&Y já estão prontos para apresentar outras alternativas de interessados em investir no clube. Em resumo, o plano A continua sendo o fundo liderado por Grieve, desde que haja as garantias financeiras necessárias para garantir um desfecho satisfatório para o negócio. Caso contrário, o processo pode ter outras consequências.
Dívidas
Todos sabem que o Alvinegro é um dos clubes mais endividados do país. O balanço financeiro que foi entregue aos conselheiros do time revelou o valor total da dívida (R$ 1, 571 bilhão), que chegou a assustar o jornalista da ESPN, Mário Marra.
“É assustadora a informação da dívida do Clube Atlético Mineiro. É assustadora, é constrangedora, é preocupante. Ah, não é novidade, não é novidade que ela ia crescer, algo tem que ser feito“, disse, durante o programa “Sportscenter“.
Vale ressaltar que o clube não contabilizou os R$ 440 milhões do empréstimo utilizado para finalizar as obras na Arena MRV. Esse passivo será incluído em uma demonstração contábil específica do estádio, que será publicada separadamente.
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