Os 4R’s endividaram o Atlético-MG?
Como já é de conhecimento de todos, o Atlético-MG teve o modelo de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) aprovada. 75% das ações serão comandadas pela Galo Holding, formada pelos 4R’s, e os outros 25% ficaram com a associação.
Ricardo Guimarães, um dos membros do grupo citado, está ciente dos desafios que terão pela frente, mas acredita que estão preparados para enfrentá-los. Além disso, ele não perdeu a oportunidade de responder aos críticos, negando que tenham endividado o clube.
“A gente sabe dos problemas do Atlético. É fácil criticar de fora. Seria fácil virar de costas e deixar o Atlético em momento de dificuldade. Tem gente inventando que nós endividamos o clube. Não endividamos não. Atlético hoje vai muito melhor do que quando a gente chegou. É tudo conversa. A gente ouve as críticas, mas a gente sabe de todo esforço que tem sido feito para oferecer a torcida o melhor que poderia ser feito“, disse.
A dívida
O Galo possui a maior dívida da história do futebol brasileiro. Incluindo as pendências da Arena MRV, que estão em R$ 440 milhões, o valor chega a R$ 1,8 bilhão.
Dentro desse montante total, aproximadamente R$ 600 milhões são referentes à dívida onerosa, que inclui os valores devidos a instituições bancárias com custos adicionais de juros, encargos e atualizações. Além disso, parte desse débito está relacionada a processos judiciais que o clube precisa arcar.
Ainda dentro do valor total, R$ 300 milhões estão relacionados ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). Outros R$ 300 milhões são devidos aos investidores Rubens Menin e Ricardo Guimarães e R$ 160 milhões são referentes a dívidas trabalhistas, acordos na Justiça, pagamentos a outros clubes e agentes.
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