Palmeiras age na surdina para conseguir a liberação de Hulk junto ao Galo

A influência do Palmeiras nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve um papel crucial para evitar o julgamento do atacante Hulk no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Esse desdobramento permitiu a participação do artilheiro no jogo entre Galo e Flamengo, marcado para esta quarta-feira (29) no Maracanã, válido pelo Campeonato Brasileiro.

De acordo com o jornal “O Globo“, o Palmeiras teria exercido sua influência nos bastidores para evitar a marcação do julgamento do camisa 7 do Atlético. O STJD deverá avaliar a expulsão do jogador somente após o término do Campeonato Brasileiro, assegurando assim sua participação na reta final do torneio.

Vale lembrar que Hulk será submetido a julgamento devido aos gestos insinuando roubo e aos diversos palavrões dirigidos ao árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, de Pernambuco. Em caso de punição, ele enfrenta a possibilidade de receber uma suspensão que varia de três a 15 jogos.

Qual a ambição do Galo?

O diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, abordou a fase final do Campeonato Brasileiro e as perspectivas do clube em relação ao título. Ele começou destacando que, inicialmente, a meta era manter-se entre os seis primeiros colocados.

Bom lembrar que os times que ocupam o quinto e o sexto lugar garantirão vaga na Copa Libertadores do ano que vem, mas iniciarão a participação nas fases eliminatórias, e as equipes posicionadas do quarto ao primeiro lugar avançarão diretamente para a fase de grupos. O Atlético está atualmente na quarta colocação, acumulando 60 pontos.

“Nós, no Campeonato Brasileiro, sempre tivemos três deles (objetivos). O primeiro, que a gente está a praticamente um ponto, o G6, está muito bem encaminhado. E depois dele o G4, realmente é uma situação extremamente favorável para a próxima temporada. (…) Mas é muito difícil [possibilidade de título], por mais que sejam três pontos, o grande problema é que faltam três rodadas apenas, e as nossas são extremamente difíceis”, disse Rodrigo Caetano.

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