Na última terça-feira (23), o Atlético-MG entrou em campo pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América, e recebeu o Athletico-PR, no Estádio Mineirão. Mesmo demonstrando superioridade em grande parte do primeiro tempo, o Galo só conseguiu balançar as redes na etapa final, quando já perdia de 1 a 0. Os dois gols da vitória em 2 a 1, vieram de Paulinho.
O primeiro gol foi um alívio, um empate que incendiou a Massa Atleticana. No segundo tento, Paulinho decidiu homenagear o companheiro Vinícius Júnior, com o braço erguido e o punho cerrado. O atleta do Real Madrid enfrentou um decepcionante ataque racista no confronto contra o Valência, recebendo insultos e sendo totalmente constrangido dentro de campo, sem qualquer proteção.
Por isso, Paulinho demonstrou o apoio em forma de protesto. “O gesto foi pra mostrar o apoio ao Vinicius. Jogamos juntos na seleção de base. A gente sempre participou dos períodos da seleção e sempre tivemos uma grande parceria. Ficamos tristes com o que aconteceu lá fora. Não cabe mais em nenhum lugar do mundo. Vamos lutar até o fim contra esse racismo ridículo que tem aqui e na Europa.”
Reinaldo pede o retorno do punho cerrado
A sugestão para a comemoração de punho cerrado, surgiu de um dos principais jogadores do Atlético que cravaram a luta em campo, Reinaldo. O atleta enfrentou autoridades na época, indo contra o racismo que ainda hoje é evidente no futebol e no mundo. Em vídeo, o ídolo histórico do Galo pediu para que os jogadores deixem de lado suas posições políticas, seus clubes, em apoio à Vini Júnior.
Antes do duelo, o atacante Hulk confessou que conversou com o atleta do Real Madrid por mensagens, passando um conforto para que Vinícius Júnior possa superar mais um ato de racismo em campo. O “Super-Herói” alvinegro revela que também sofreu com situações semelhantes quando esteve fora do Brasil. Em campo, o Atlético entrou com a placa: “O Galo é preto e branco, TMJ Vini Jr.”.
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