O atacante Paulinho concedeu entrevista coletiva na última sexta-feira (15) e falou sobre alguns temas relacionados ao Atlético. No entanto, em determinado momento, foi questionado sobre o novo episódio de racismo que Vinícius Júnior sofreu.
“É algo que não tem mais cabimento, e a gente vai usar a nossa voz para lutar contra isso, e que as pessoas que cometem esse crime, paguem por isso”, disse Paulinho.
Os atos racistas foram de torcedores do Atlético de Madrid, antes do confronto contra a Inter de Milão, pela Liga dos Campeões, na última quarta-feira (13). Embora o Real Madrid não estivesse jogando, um grupo de torcedores foi visto nas proximidades do Estádio Metropolitano chamando o brasileiro de “chimpanzé”.
Conforme relatado pelo jornal “As“, o grupo de torcedores entoou cânticos contra Vinícius Júnior enquanto esperava a chegada do ônibus do time de Madrid, criando um corredor com sinalizadores e fumaça. Enquanto a torcida entoava um canto para mostrar apoio ao clube, algumas pessoas alteraram a letra para insultar o brasileiro.
Situações se repetem com Vinícius Júnior
Vinicius Junior já foi alvo de racismo no estádio do Atlético de Madrid, o Metropolitano, em outras ocasiões. Em setembro de 2022, durante um clássico local, foi chamado de macaco, e na temporada atual, também enfrentou um episódio de preconceito, novamente sendo alvo de insultos racistas, desta vez quando o Real Madrid chegou ao estádio citado.
Um incidente particularmente chocante aconteceu em janeiro do ano passado, quando alguns torcedores do Atlético penduraram um boneco em um viaduto, simulando o enforcamento do craque, antes de um clássico. Esses indivíduos foram identificados como sócios do clube e subsequentemente suspensos, e além disso, receberam uma proibição de frequentar estádios por dois anos e foram multados em 60 mil euros.
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