“Pendurados” do Atlético Mineiro preocupam Coudet

O Atlético Mineiro ainda está longe de garantir uma vaga às Oitavas de Final da Copa Libertadores, porém, depende apenas de si. O Galo tem dois confrontos longe do Brasil para conquistar a pontuação necessária e se encaixar entre os dois classificados do Grupo G. Por enquanto, o Maior de Minas ocupa a vice-liderança, com os mesmos seis pontos do terceiro Libertad, do Paraguai.

Os dois clubes, inclusive, tendem a decidir uma das vagas no próximo dia 27, no Paraguai. O Atlético Mineiro perdeu para o Libertad na estreia da Fase de Grupos, dentro do Mineirão, por 1 a 0, e quase acabou sem treinador. Eduardo Coudet soltou os cachorros na entrevista coletiva, mas se segurou no cargo, especialmente, pela multa rescisória em torno de R$ 30 milhões.

Um novo tropeço, inclusive, pode guiar a diretoria para o mesmo dilema. O Atlético Mineiro já está fora da Copa do Brasil, então, uma queda na Libertadores seria difícil de aceitar. Ainda mais pela força da massa. A maior organizada, a Galoucura, protestou em frente à Cidade do Galo na última sexta-feira.

Preocupação

Até lá, tem chão. Nesta terça-feira, o Atlético Mineiro enfrenta a primeira tarefa em busca da classificação diante do Allianza Lima, no Peru, a partir das 21 horas. Chacho tem os retornos de Matías Zaracho e Cristián Pavón, suspensos do clássico, mas não tem tanto luxo na Libertadores.

O atacante argentino, que provavelmente será titular, está pendurado assim como o volante Rodrigo Battaglia. Se o Atlético Mineiro ficar sem os dois para uma possível decisão contra o Libertad, do Paraguai, Coudet terá de quebrar a cabeça. Os dois são quase insubstituíveis dentro do elenco.

A alternativa para Pavón, por exemplo, não existe de fato. Tanto que Chacho pede a diretoria a contratação de um novo jogador para atuar nas beiradas do campo. Na função de Battaglia, a opção, caso Allan não se recupere, é o contestado Otávio. Que desespero.

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