Personalidade surpreendente confirma candidatura à presidência do Galo

Os bastidores do Atlético Mineiro estão movimentados nos últimos meses. Enquanto o plantel luta para conquistar uma vaga na Conmebol Libertadores 2024, os representantes do Galo colocam seu foco nos trâmites finais da SAF e na escolha de um novo mandatário. Pegando a todos de surpresa, após negar a tentativa de reeleição, Sérgio Coelho volta atrás e será candidato à assumir a presidência do alvinegro.

Com data marcada, a eleição para presidente do Galo ocorrerá na primeira quinzena de dezembro. No entanto, a surpresa ficou a cargo de Sérgio Coelho, que havia confirmado não concorrer à reeleição. Todavia, nesta terça-feira (14), o mandatário afirmou que só voltou atrás por José Murilo Procópio, vice-presidente, não querer entrar na disputa.

“Tomei a decisão de ser o candidato. O doutor José Murilo não quer ser o candidato, liguei para o Márcio André de Brito (conselheiro apontado como possível vice caso Sérgio Coelho se afastasse) dizendo a ele que gostaria de ter o doutor José Murilo como meu vice. Falo do doutor José Murilo de uma forma bem respeitosa e carinhosa, que do lado dele sinto segurança e protegido. Então, se ele estiver ao meu lado, ficaria muito feliz. Acredito que ele vai aceitar, mas ele quer conversar um pouco com a família”, disse Sérgio em coletiva de imprensa.

Por estar ligado diretamente à Sociedade Anônima de Futebol do Galo, o atual presidente pensava em abrir mão da reeleição por ter muito trabalho pela frente junto à SAF. Contudo, a decisão de voltar atrás também foi baseada em pedidos de pessoas próximas à nova gestão do clube-empresa.

Abriu mão do Galo e voltou atrás

Em entrevista cedida ao No Ataque, Sérgio Coelho falou sobre as projeções na gestão do Atlético-MG, bem como os objetivos do elenco no restante da temporada. No entanto, ao ser questionado sobre sua reeleição ao cargo de presidente, o diretor confirmou que a possibilidade está descartada. Além disso, o representante do Galo afirmou que rejeitou o pedido de Rubens Menin para ser CEO do futebol da SAF.

“Como CEO da SAF, definitivamente não vou ser. A razão é que a nossa gestão negociou as ações da SAF para o grupo de investidores. Então, eu não me sinto confortável em ser o presidente que negociou as ações e depois vira um gestor da SAF, remunerado. Pode ser legal, mas eu acho que é imoral. Então, eu não vou ser.”, afirmou Coelho.

Depois de toda a novela, Sérgio tem grandes chances de continuar na cadeira de presidente do Galo, principalmente por ter o apoio dos empresários da SAF alvinegra.

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