Pix de R$ 500 milhões cai na conta do Galo do dia para a noite
O Galo avançou significativamente em direção ao futuro ao regulamentar a SAF. Durante uma assembleia com os credores dos CRI’s (Certificados de Recebíveis Imobiliários) realizada na última quarta-feira (1°), o clube finalizou o processo de implementação da Sociedade Anônima e recebeu um aporte de R$ 500 milhões.
O Atlético-MG tem previsão de receber um total de R$ 600 milhões dos investidores, sendo que até o momento, R$ 500 milhões foram efetivamente depositados. Desses R$ 500 milhões, R$ 400 milhões foram provenientes dos investidores Rubens e Rafael Menin, além de Ricardo Guimarães, e os outros R$ 100 milhões são oriundos do fundo “Galo Forte”, liderado pelo banqueiro Daniel Vorcaro, CEO do banco Master.
Os R$ 100 milhões restantes, originalmente previstos para serem aportados pelo fundo “FIGA”, ainda não alcançaram o valor total. Eles estão em processo de captação de recursos, mantendo-se abertos para novos investimentos.
No encontro, os credores deram seu aval para a incorporação da Arena MRV como propriedade da SAF do Galo. Quanto ao pagamento antecipado dos CRI’s, não será necessário fazê-lo de forma antecipada, já que os titulares preferem receber seus pagamentos de acordo com o cronograma regular estabelecido até o vencimento, que está programado para 2029.
Na reorganização da estrutura, a Galo Holding adquirirá 75% das ações, enquanto a Associação manterá os 25% restantes, preservando a propriedade dos clubes de lazer, como o Labareda e a Vila Olímpica, além da sede do clube. A Arena MRV, Cidade do Galo e outros ativos relacionados ao futebol serão transferidos para a SAF.
A aporte que o Galo irá receber
- R$ 313 milhões – conversão de dívida
- R$ 400 milhões injetados pelos Menins e Ricardo Guimarães
- R$ 100 milhões do 1º Fundo – Galo Forte
- R$ 100 milhões do 2º Fundo – FIGA
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