Polêmicas em jogo do Galo alimentam guerra contra CBF
O Palmeiras, apesar de ter vencido o jogo contra o Galo, saiu reclamando muito da arbitragem. O time paulista tem dois lances como decisivos na argumentação: o pênalti não marcado em Atuesta e o gol anulado de Breno Lopes.
Vale lembrar que a relação do Palmeiras com a CBF está estremecida desde o confronto contra o São Paulo pela Copa do Brasil. O diretor Anderson Barros, após o jogo, fez um pronunciamento.
“Será que, toda vez, teremos que antecipar nossos técnicos para falar sobre arbitragem, quando aqui teria que estar falando da parte tática, do evento? Precisamos chamar atenção da diretoria de arbitragem, da CBF. Não podemos permitir que isso aconteça numa reta final de competição como essa, num campeonato tão difícil como é o Brasileiro”, disse.
Barros ainda prosseguiu. “É a segunda vez que nos posicionamos dessa forma neste ano. Faltam dez rodadas para terminar o campeonato e a arbitragem não tem o direito de interferir nesses resultados. Esse é o recado que o Palmeiras precisa passar mais uma vez para a diretoria de arbitragem e para aqueles que comandam a CBF”, completou.
Ex-árbitro analisa lances
Em reportagem do UOL Esporte, o ex-árbitro Alfredo Loebeling analisou os lances polêmicos. “É um lance dificílimo. É preciso analisar se o pé dele está ou não sobre a linha quando é tocado, mas eu acho que o pé dele ainda não estava sobre a linha. Mas é um lance muito difícil”, comentou.
Alfredo ainda completou. “Já o gol do Breno Lopes é um gol mal anulado. A primeira coisa: se a jogada segue inteira, saiu o gol e depois ele anulou, o VAR tinha que ter corrigido. Se o Marcelo Henrique apita antes de sair o gol, aí o VAR não pode intervir. Houve um erro grosseiro. Para um árbitro em final de carreira, é um erro muito chulo, grosseiro. Isso o Palmeiras pode reclamar, agora o do Atuesta acho que foi fora da área”, disse.
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