Por que Peter Grieve não deu certo na SAF do Atlético-MG?

O Atlético-MG vive temporada extremamente importante pensando no futuro, não apenas por ser o ano de inauguração da Arena MRV, mas por caminhar rumo à transformação em Sociedade Anônima do Futebol. O Atlético convive com a maior dívida do futebol brasileiro, gerando uma grande limitação no desenvolvimento do time, algo que o deixou sem alternativas aparentes

Por ser uma novidade e ainda proporcionar algumas decisões que dividem a opinião da torcida, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, realizou uma reunião na Sede de Lourdes, para ouvir as dúvidas e esclarecer alguns pontos da transformação. Inicialmente, o empresário Peter Grieve chegou como possibilidade de estar entre os investidores, algo que no fim não aconteceu, e foi uma das explicações.

Muzzi explicou sobre o interesse do norte-americano, que ainda poderia apresentar o fundo: “O Peter Grieve foi um deste investidores que se aproximaram bastante e ainda pode apresentar um fundo se quiser entrar, mas o fato é que vinha se falando num potencial controle, mas hoje não tem esta possibilidade. No modelo atual, de uma SAF caseira, 75% serão de controle dos ‘Rs'”.

Atlético explica condições sobre o desenvolvimento da SAF

Assim, o dirigente também revelou a ausência de uma proposta formal de grupos do exterior, como o Grupo City, algo que inicialmente parecia ter acontecido. No entanto, o Galo já vinha pensando no atual modelo, que será votado na próxima quinta-feira (20). Para que o Atlético avance na SAF, é necessário 2/3 de votos “sim”, contando atualmente com 420 membros.

“Desde o início do ano, estávamos pensando num plano B. Tínhamos até um outro, até pelas dificuldades que vínhamos encontrando. A estrutura que queremos hoje, com Galo Holding, associação, percentuais, investidores, é exatamente a mesma. O que mudou foi qual o tamanho do xeque do investidor. Queríamos um ainda maior para dar conta do endividamento, mas o que temos na mesa hoje são estas condições”.

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