Possível futuro dono da SAF critica elenco do Atlético Mineiro

O futuro do Atlético Mineiro ainda é uma grande incógnita. Enquanto parecia quase tudo acertado com Peter Grieve, muitos jornalistas sugerem Rubens Menin, o homem mais rico de Minas Gerais, como o futuro dono do clube. A situação não permite tanta espera, na medida em que o Galo sofre financeiramente e até o presidente Sérgio Coelho ligou o sinal de alerta.

O problema maior é a alternativa encontrada pela diretoria para suprir a espera da transformação em SAF: venda de jogadores. O treinador Eduardo Coudet já reclamou de não ter um “elenco tão extenso”, apesar de conquistar os dois primeiros objetivos do Atlético na temporada com a classificação à final do Campeonato Mineiro e à Fase de Grupos da Libertadores.

“É o limite do limite”

A questão se complica quando um dos alvos no mercado de transferências é o pilar do meio-campo: Allan. O jovem de 26 anos é sondado pelo rival Palmeiras que tenta convencer o volante a jogar em São Paulo após o término do contrato com o Atlético Mineiro.

Por enquanto, a diretoria assegura a permanência, mas nada é certeza. Uma saída de Allan, além de comprometer bastante o sistema implantado pelo Chacho Coudet, aumentaria a preocupação do possível futuro dono, Rubens Menin. O investidor de Minas Gerais criticou o plantel do Galo: “Ter só Allan e Otávio como volantes é muito pouco para o calendário brasileiro. Não pode, é muito pouco. É o limite do limite.”

E aí, Coudet?

De fato, o Atlético Mineiro não tem outras peças. Os reforços Edenílson, Patrick e Igor Gomes estão longe de exercer o papel de primeiro volante dentro de campo. Mesmo assim, Coudet parece se preocupar mais com um centroavante, que seria o menor dos problemas. Hulk e Paulinho fazem grande temporada e prometem continuidade.

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