Prefeitura de BH prejudica os planos do Atlético-MG e enfurece dirigentes
A Arena MRV, inaugurada em agosto, enfrentou críticas sobre o estado do gramado em alguns locais, levantadas por treinadores, jogadores e pela mídia. Em resposta, a diretoria do Atlético-MG decidiu trocar para grama sintética, mas esbarrou em questões legais que impediram a mudança imediata.
Se a questão não for resolvida, a mudança provavelmente será adiada até o final deste ano, como explicou o CEO Bruno Muzzi à rádio Itatiaia. Isso se deve ao fato de que o Plano Diretor de Belo Horizonte exige que cada projeto ou empreendimento tenha uma área específica para infiltração de água, o que não ocorre com o gramado sintético, que não permite essa absorção, e assim, o Galo teria que compensar essa falta em outro local.
“Uma tentativa possível é buscar a mudança de legislação junto à prefeitura. Outra opção seria comprar uma área ao lado para agregar, só que, aí, seriam 8.000 m². Temos também a alternativa de comprovar que a grama sintética volta a mesma quantidade de água que a grama natural”, disse Bruno Muzzi.
É importante ressaltar que essa mudança demanda aproximadamente 60 dias sem atividades no estádio. Com isso, forçaria o Atlético-MG a realizar seus jogos no Mineirão ou no Independência durante esse período.
Planejamento do Atlético-MG
Conforme explicou Bruno Muzzi, apesar do obstáculo, o Atlético-MG já solicitou alguns orçamentos para garantir que a troca de gramado seja feita da melhor maneira possível. Será necessário reduzir a quantidade de grandes shows realizados na Arena MRV para preservar a grama natural até que a mudança seja efetuada.
Vale ressaltar que a área do estádio com menos exposição solar tende a sofrer mais danos. Com isso, ela apresentaria uma aparência seca e deteriorada.
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