Presidente da CBF solta a voz e revela tudo o que a torcida do Galo queria saber

Ainda sobre o comando de Turco Mohamed, o Galo enfrentou o Flamengo nas oitavas de final da Copa do Brasil, e o jogo de volta contou com mais uma polêmica envolvendo a arbitragem. O lance mais duvidoso foi o segundo gol realizado por Arrascaeta, onde o atleta cabeceou e o goleiro alvinegro tira a bola depois de bater na trave. O árbitro de campo cedeu o gol, mas o VAR alegou imagem inconclusiva.

O problema vai além do Atlético, que inclusive pediu por diversas vezes, que o áudio do VAR fosse liberado, diante de uma explicação sobre o lance. Não houve explicação: “Não tenho uma imagem clara, segue decisão de campo, ok?”, afirmou Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, árbitro de vídeo da partida. Assim, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, reconhece as falhas.

“Eu acompanho jogos, das Séries A, B, C e D. Eu assisto futebol, acompanhando tudo em todos os detalhes. Não são só vocês (dirigentes de clubes) que cobram da Comissão de Arbitragem, que cobram o Seneme. Eu também cobro. Existem situações em que eu digo ‘E o VAR, Seneme? Interferiu ali quando não podia’. Ele responde, às vezes dizendo as questões, às vezes ele próprio até indignado”, disse Ednaldo. “Às vezes também o VAR entra em questões em que poderia entrar e não acontece.”

Erros de arbitragem confirmados pela CBF

Não ter uma imagem clara, proporcionou a eliminação do Atlético, atual campeão da Copa do Brasil, de maneira totalmente precoce. As dúvidas não perseguem somente a equipe alvinegra, na partida entre Palmeiras e São Paulo, também pela Copa do Brasil, a CBF divulgou os áudios do VAR que indicaram o erro no lance que gerou o pênalti de Gustavo Gómez em Calleri.

“Se há críticas, é porque há erros que realmente aconteceram e acontecem, mas deixando também claro que não existe nesses equívocos nenhuma premeditação e nenhuma parcialidade para o trato com a arbitragem”, disse Ednaldo.

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