Presidente do Atlético-MG ativa modo sincerão e fala sobre Galo na Série B
O ano de 2021 poderia ser definido como o ano do Atlético, que esteve no topo do futebol brasileiro e conquistou o ‘Triplete Alvinegro’ repleto de ídolos e investimentos. Para 2022 a realidade se mostrou totalmente distinta, o clube mineiro foi eliminado da Copa do Brasil de maneira precoce, da Libertadores, e para o presidente Sérgio Coelho, os mecenas são os maiores responsáveis pela permanência Galo na Série A.
“Não fossem essas pessoas (4R’s) para ajudar o Atlético financeiramente e trabalhando também, o Atlético, não tenha dúvida, estaria na segunda divisão”, afirma Sérgio Coelho.
Diante das conquistas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, os 4R’s planejaram que o investimento para o ano seguinte seria maior, mas isso não se concretizou e vem sendo questionado pela torcida. Mesmo ocupando a sétima posição da tabela do Brasileirão, com 36 pontos, 14 de distância do Palmeiras, líder da competição, o presidente afirma que fora de campo, a situação é pior.
“Dentro de campo está difícil, vocês não imaginam fora de campo, em relação as finanças do clube. Nós temos o maior endividamento do futebol brasileiro. Somos o clube que mais deve. (…) Hoje pagamos as contas porque os 4R’s ajudam a pagar essas contas. Não fossem eles, não teríamos condições”, declarou em entrevista à Rádio Itatiaia.
Sérgio Coelho compara situação com Palmeiras e Flamengo
O clube mineiro foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil em 2022 pelo Flamengo, e pelo Palmeiras nas quartas de final da Libertadores. Sobre as equipes que acabaram com o sonho de título do Galo, Sérgio Coelho explica a grande dificuldade de enfrentá-las, principalmente na questão financeira. O Rubro-Negro e o Verdão são times de melhor estrutura financeira.
“Flamengo tem o dobro da receita do Atlético, Palmeiras também tem a mais e nós disputando ombro a ombro com eles desde o ano passado. As nossas dificuldades fora de campo são muito grandes”, afirmou
O presidente não confirma negociações, mas explica que será necessária a venda de atletas, principalmente por não poder contar com as premiações como em 2021. “Nós precisamos vender mais um pouco sim. Inevitável deixar de vender se houver proposta boa para o clube e para o jogador”, completa.
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