Prisão de ex-jogador do Galo vira pauta do Governo Federal
Durante o governo do atual presidente Jair Bolsonaro, várias informações foram colocadas em sigilo de 100 anos. Até mesmo a prisão do ex-jogador do Galo, Ronaldinho Gaúcho foi colocada em confidência, com mensagens diplomáticas sobre o “bruxo” e seu irmão e empresário Assis.
Vale lembrar que seu caso foi acompanhado pelo Itamaraty, por ter sido nomeado embaixador do turismo pelo governo em 2019. O craque foi flagrado no Paraguai, com passaporte falso, pelo fato do original estar detido pela Justiça do Rio Grande do Sul pelo não pagamento de uma dívida a respeito de danos ambientais.
Ronaldinho ficou alguns meses preso no Paraguai, sendo fotografado diversas vezes jogando futvôlei e futsal com outros presos. O ex-jogador fez um acordo com a Justiça do país, e doou US$ 90 mil a um hospital.
R10 fala sobre prisão
Em entrevista ao jornal local ABC Color, logo após sair da prisão, Ronaldinho Gaúcho se explicou. “Tudo o que fazemos é a partir de contratos gerenciados por meu irmão, que é meu representante. Nesse caso, participamos do lançamento de um cassino online, conforme especificado no contrato, e do lançamento do livro ‘Craque da Vida’, organizado com uma empresa no Brasil que tem o direito de explorar o livro no Paraguai”, disse.
Ele prosseguiu. “Foi um duro golpe. Nunca imaginei que passaria por uma situação dessas. Durante toda a minha vida busquei atingir o mais alto nível profissional e trazer alegria às pessoas com o meu futebol”, declarou.
O ex-jogador ainda completou, revelando que não sabia a respeito da falsificação dos documentos. “Ficamos surpresos ao saber que os documentos não eram originais. Desde então nossa intenção tem sido colaborar com a Justiça para esclarecer o fato, como temos feito desde o início. Desde esse momento até hoje, explicamos tudo e facilitamos tudo o que a Justiça solicitou de nós”, finalizou.
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