Prisão de ex-jogador do Galo vira pauta no Governo

O atacante Robinho foi revelado nas categorias de base do Santos e ficou conhecido por seu talento individual e suas famosas pedaladas. Chegou ao Galo em 2016 e foi campeão Mineiro em 2017. No entanto, sua carreira no futebol foi deixada de lado diante polêmica que ainda rende atualizações. Recentemente o Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil o pedido de extradição de Robinho.

O atleta foi condenado na Itália e precisaria cumprir nove anos de prisão por violência sexual em grupo. De acordo com o ‘ge’, a exigência foi realizada pelo Ministério Público de Milão ainda no início do ano,   mas só agora foi encaminhada de maneira oficial às autoridades brasileiras.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual, um fato antigo, que ainda pede justiça para uma jovem que na época tinha 23 anos. O fato ocorreu em uma boate em Milão em janeiro de 2013 e Robinho estava acompanhado de Ricardo Falco, seu amigo. O Supremo Tribunal da Itália afirmou no início de 2022 que a decisão foi tomada ainda em 2020. 

Defesa de Robinho ainda garante ato consensual

Os dois foram julgados de acordo com o artigo “609 bis” do código penal italiano que define a participação de duas ou mais pessoas no intuito de realizar a violência sexual, forçando alguém a manter relações sexuais diante de um efeito de inferioridade como “física ou psíquica”. A vítima não quis ter seu nome divulgado, mas relatou o ocorrido.

A mulher diz ter sido embriagada e abusada sexualmente por seis homens em um estado inconsciente quando não podia se defender. Anos depois os advogados dos acusados ainda garantem que a atitude foi consensual. Além dos noves anos que Robinho foi condenado, ainda deve pagar uma indenização de 60 mil euros.

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