Problemas na justiça forçam jogador do Atlético a deixar clube

O meia Bruninho foi apresentado como novo reforço do Karpaty Lviv, da Ucrânia, neste último dia 6. Ele foi emprestado pelo Atlético ao time ucraniano até o final da temporada europeia.

A mudança de clube ocorre apenas dois meses depois do atleta ter sido anunciado como reforço do Boavista, de Portugal. Ele foi anunciado pelo time lusitano no dia 5 de julho.

Durante sua passagem pelo clube, participou de cinco jogos de pré-temporada e marcou um gol. No entanto, no dia 29 de agosto, o time recebeu um comunicado informando que não poderia inscrever novos jogadores.

Em 1º de agosto, a sociedade financeira BTL obteve autorização judicial para cobrar uma dívida de 6,8 milhões de euros (aproximadamente R$ 42 milhões) do Boavista. A BTL administra o crédito da Somague, a empresa responsável pela construção do Estádio do Bessa, entregue ao clube português em dezembro de 2003.

A BTL tinha a possibilidade de penhorar os valores obtidos com a venda de jogadores do clube português. Os lusitanos tentaram várias negociações para resolver a situação, mas não conseguiram um acordo e, por isso, foi impedido de registrar novos jogadores.

Como resultado, Bruninho e o nigeriano Ibrahim Alhassan, que foram contratados como reforços, não puderam ser regularizados devido à sanção da FIFA. O Boavista havia contratado os dois atletas na esperança de resolver a questão antes do fechamento da janela de transferências.

“Cria” do Atlético de casa nova

O Boavista ofereceu a ambos os jogadores a opção de permanecer no clube e ser regularizados na próxima janela de transferências, mas ambos decidiram rescindir seus contratos, o que ocorreu em 1º de setembro. Com isso, o jogador revelado pelo Atlético ficou disponível no mercado, mas as principais janelas de transferências do futebol europeu já haviam fechado, e assim, a equipe do jogador conseguiu um empréstimo para levá-lo ao futebol ucraniano.

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