Procurador da república faz grande alerta ao Atlético-MG: “‘Clima não é bom e tende a piorar’
O Atlético-MG decide uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil na próxima quarta-feira (13), contra o Flamengo, no Rio de Janeiro. Tendo vencido o primeiro jogo por 2×1, o Galo precisa apenas de uma vitória simples ou de qualquer empate para se classificar.
No primeiro jogo contra o Fla, a Massa atleticana fez uma bela festa e foi fundamental para à vitória alvinegra. Para o jogo no Rio, atendendo à pedidos de Gabigol, a torcida rubro-negra promete transformar o Maracanã em um “inferno” para os visitantes.
Perguntado sobre o clima que está se criando para o jogo de quarta-feira (13), Eduardo Benones, procurador da República que atua no Ministério Público Federal (MPF), se mostrou bastante preocupado. Uma vez que para ele, as farpas trocadas entre atletas e diretores, ajudam a inflamar os torcedores:
“Esse clima meio hostil é ruim e tende a piorar. Por causa disso, a minha maior preocupação é com o pós-jogo, porque ali, uma das partes sairá derrotada. Teremos uma atenção maior com a avenida Brasil e a rodovia Washington Luiz, uma das vias de acesso para quem volta para Minas Gerais.”
O procurador afirma que o MP fiscalizará a entrada de torcedores no Rio e protegerá o corredor de ônibus visando o bem estar dos torcedores:
“Vale reforçar que tivemos uma atenção especial com o corredor viário, sendo um ponto crítico. Mas a atividade da PRF estará completa, tanto na fiscalização dos ônibus fretados como naqueles de viagem, além dos veículos particulares. Fala-se em cerca de 20 ônibus de torcidas, mas trabalhamos com a possibilidade de pelo menos o dobro.”
Diretor do Atlético-MG não espera problemas no Rio de Janeiro
O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, se mostrou bastante tranquilo em relação ao clima que está se criando para à partida. Ele afirmou que espera chegar no Rio com tranquilidade e destaca à experiência do grupo atleticano:
” A gente espera que realmente cheguemos com toda à tranquilidade do mundo no Maracanã e que o jogo seja decidido dentro de campo. Isso é assim mesmo, a torcida de lá exerce à pressão, empurra o seu time do mesmo jeito que a nossa aqui também. A única coisa que eu posso dizer para vocês é que o nosso grupo ele é muito experiente, não será uma palavra ou um apoio a mais ou a menos que vai modificar nossa forma de comportamento.”
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