Protesto é feito na frente da sede do Galo contra venda da SAF
Nessa quinta-feira (26), a sede do Galo, no bairro Lourdes, amanheceu com uma faixa de protesto contra a possível venda da SAF para o empresário Peter Grieve. Nas últimas semanas, o presidente da The Football Co., surgiu como o nome do possível investidor.
Muito da insatisfação da torcida atleticana é pela falta de experiência do americano no meio do futebol. De 2009 até 2017, teve o Bantu Robers, do Zimbábue, como posse e disputou a Primeira Divisão em apenas quatro temporadas, conseguindo o 9ª lugar como a melhor colocação.
Entre 2017 e 2019, adquiriu o Europa Point, em Gibraltar, onde jogou apenas uma edição da Primeira Divisão e ficou em 10º lugar, com somente 12 clubes em disputa. O jornalista Fael Lima, representante do Atlético na bancada do Alterosa Esporte, falou sobre a possibilidade de venda para Peter.
“Na minha opinião, não passa confiança o molde do negócio, o nome, porque não tem uma história no futebol. Não sei da capacidade financeira desse cara. (…) É difícil fazer uma pesquisa sobre ele. Por falta de informações, fica até difícil opinar se é bom ou ruim. É uma pessoa que está começando agora. Infelizmente, terá o Galo como teste“, disse.
SAF é a única saída?
Afundado em dívidas, a transformação para clube-empresa parece ser a única saída para o Alvinegro, mesmo com Rubens Menin, mecenas do clube, dizendo que há sobrevivência sem o processo. Apesar de afirmar isso, o empresário vê a SAF como um caminho natural aos clubes brasileiros.
“É questão de decisão. O Atlético vive sem a SAF hoje, tranquilamente. Com a venda do Diamond Mall, a gente pagaria algumas dívidas e seguiria. A SAF é um caminho natural para todos os clubes e te bota em um outro patamar. O Atlético vai ficar muito maior, muito mais rápido do que a gente queria. A gente vai abreviar um caminho. Só isso“, explicou.
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