Provocações continuam e presidente do Atlético-MG critica dirigente do Flamengo

A bola ainda nem rolou para a decisão da Supercopa do Brasil e o clima já está quente entre Atlético-MG e Flamengo, rivais históricos, os dois clubes vem trocando farpas por conta do local da final do torneio. Inicialmente marcada para Brasília, a decisão teve que ser suspensa da Capital Federal uma vez que a realização de jogos com público foi proibida na cidade. Diante disso, se criou uma indefinição sobre o local que a partida seria realizada e graças ao silêncio da CBF, os dois clubes passaram a discutir sobre qual estádio deveria receber o confronto.

O Galo pleiteou que a partida deveria ser disputada em Belo Horizonte, já que o clube é o atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, enquanto o Flamengo só entrou na disputa por conta do regulamento. O alvinegro ainda se mostrou contra uma possível decisão no nordeste, onde o Flamengo tem maioria de torcida. Por meio do dirigente, Marcos Braz, o Fla rebateu o Atlético dizendo que não importa o local escolhido pela CBF, a torcida flamenguista sempre será maioria.

Uma vez que a decisão fora marcada para Cuiabá, o Atlético se sentiu extremamente prejudicado, uma vez que além da cidade ser de difícil acesso para seus torcedores, é um município com um grande número de flamenguistas. O presidente Sérgio Coelho, por meio de uma nota oficial do clube mostrou seu descontentamento com a decisão e fez questão de lembrar outros momentos em que a CBF favoreceu o Flamengo em detrimento ao Galo.

Troca de farpas

A troca de farpas entre os clubes continua, dessa vez o vice-presidente do Fla, Rodrigo Dunshee de Abranches, foi as redes sociais alfinetar Sérgio Coelho. Confira:

“Existem pessoas que falam tanta besteira, q não merecem maior atenção.. Nós não vamos debater o local escolhido publicamente. Cuiabá é uma grande cidade, de um estado maravilhoso e um campo neutro, como deve ser. Vamos lá, vamos jogar e q vença o melhor.”

O mandatário alvinegro em entrevista ao GE fez questão de rebater as provocações:

 “Cada urubu sabe a altura do voo que sua capacidade alcança…Tem lobista, transvestido de vice-presidente de time carioca que, na falta do que fazer – e também na falta de respeito e educação -, se presta ao papel de bobo da corte. Melhor: de “papagaio da corte”. Aquele tipo de marionete usada pelos outros para mandar recados.”

O VP rubro-negro rebateu Sérgio Coelho em declaração dada ao jornal O Globo:

“A gente trabalha, não vive de mesada. Deixa ele falar.”

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