Qual a solução para o Atlético-MG escapar da enorme dívida do clube?

O Atlético-MG vive uma temporada extremamente marcante em sua história, e estará em destaque no futebol nacional em poucos meses, inaugurando oficialmente a Arena MRV, um dos estádios mais tecnológicos da América Latina. Contudo, em contrapartida, enfrenta a maior dívida do futebol brasileiro, buscando soluções para encarar um endividamento líquido do Galo, que ultrapassa R$ 1,5 bilhão.

Assim, na próxima sexta-feira (30), o processo de transformação em SAF poderá avançar em um novo passo, uma das melhores soluções para lidar com a dívida, contando com investidores. Assim, o presidente Ricardo Guimarães convocou o Conselho Deliberativo do clube, para acompanhar novidades sobre a possibilidade de transformação em um clube-empresa, compartilhadas por Rubens Menin.

A dívida do Atlético é uma preocupação evidente entre a Massa Atleticana, especialmente pelo aumento significativo de R$ 259 milhões, entre 2021 e 2022. No entanto, a proporção do valor se desdobrou diante de três importantes detalhes, como informou o ‘Lance’, junto à Pluri Consultoria: investimento no futebol, juros sobre dívidas, além da trajetória de ações judiciais.

Atlético se desdobra entre responsabilidades nos bastidores

Assim, além de ter um aumento evidente na dívida, ao mesmo tempo as receitas do clube diminuiram, principalmente pensando na ausência de premiações por títulos, algo que parecia inesperado, já que o Atlético levantou as taças do Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil em 2021. Em 2022, venceu apenas a Supercopa do Brasil e o Estadual.

Mesmo sem investimento em contrações, ausência de reforços, o clube investiu um alto valor sobre o pagamento de luvas, salários e comissões, algo que caminhou de maneira superior ao planejamento. Assim, diante do imprevisto, a diretoria recorreu aos empréstimos bancários, para conseguir cumprir com suas obrigações, algo que gerou um alto gasto em juros.

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