A transferência de Patrick para o Galo no início do ano foi acordada por um valor total de R$ 8 milhões. O São Paulo concordou em receber R$ 5,3 milhões como parte da negociação, além de manter 30% dos direitos econômicos do jogador de 30 anos.
Uma parcela dos R$ 5,3 milhões foi descontada da dívida que os paulistas tinham com o Atlético em relação à contratação do goleiro Rafael, no final do ano passado. Até o momento, o Alvinegro ainda não efetuou o pagamento do valor restante e o Tricolor cogita acionar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF para garantir que o valor seja pago.
Atlético tem dívida estrondosa
Prestes a estabelecer uma SAF para reestruturar sua gestão, o Alvinegro tem motivos financeiros de peso para buscar essa solução. Após alguns anos assumindo riscos para fortalecer o elenco e impulsionar seu crescimento, o clube atingiu um ponto crítico.
Em 31 de dezembro do ano passado, a dívida do Galo ultrapassava a marca de R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,55 bilhão em obrigações da associação civil e R$ 440 milhões referentes ao financiamento do estádio. Esse montante representa o maior endividamento já registrado por um clube de futebol no Brasil.
Desde então, com a venda de uma parcela adicional do shopping Diamond Mall, a diretoria afirma ter reduzido o valor para R$ 1,8 bilhão. Essa foi a cifra apresentada em uma reunião no último dia 30 ao Conselho Deliberativo, buscando sua autorização para a criação da SAF.
A análise das finanças proporciona uma compreensão em duas perspectivas distintas. Ao olhar para o passado, é evidente que o projeto de expansão do clube não obteve o resultado esperado, e mesmo com a conquista de títulos importantes, a receita não aumentou o suficiente para garantir a sustentabilidade financeira. No que diz respeito ao futuro, o problema tornou-se tão significativo que a criação da SAF parece ser a única saída.
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