Qual será a final da Supercopa Feminina?
Após resultado satisfatório pelo Campeonato Mineiro Feminino de 2022, vencendo o rival Cruzeiro na final, em disputa de pênaltis, a Massa Atleticana aguardava mais decisões junto às Vingadoras, e não demorou para acontecer. As garotas estrearam no ano pela Supercopa Feminina de 2023, em partida extremamente polêmica contra o Corinthians, atual time campeão.
A equipe paulista venceu por 1 a 0, mas ainda aos 19 minutos do segundo, em um cruzamento na área, a bola bateu no braço da zagueira corinthiana e a árbitra mandou que o lance seguisse normalmente. O lance foi extremamente questionado pelos telespectadores, mas ainda não há VAR na competição, e o lance não pôde ser corrigido de maneira justa, analisando os detalhes.
No entanto, o Corinthians venceu mais uma etapa, superando o Internacional por 2 a 1 na Neo Química Arena, e com o resultado, chega novamente à final da Supercopa Feminina. As garotas vão enfrentar o Flamengo na decisão, em duelo extremamente aguardado pelo histórico das equipes na competição. A eliminação do Galo ainda deixa um gosto amargo, mas a torcida é por uma linda festa.
Supercopa terá importante premiação
O Futebol Feminino ainda é nitidamente desvalorizado, mas terá um grande passo, desta vez na Supercopa. Em seu site, a CBF anunciou que o primeiro torneio do ano, proporcionará à equipe campeã R$ 500 mil, e R$ 300 mil ao time vice-campeão. A torcida se impressionou, já que será a primeira vez que a Supercopa oferece bonificação financeira.
“Um dos objetivos da minha gestão à frente da CBF é o de valorizar o futebol feminino e a auto-suficiência financeira da modalidade. Quero deixar um legado para as competições brasileiras e um deles é este, o reconhecimento do trabalho das nossas atletas e dos clubes. Vamos seguir trabalhando para novas conquistas em prol do futebol feminino. No ano passado, o Brasileirão Feminino já contou com uma premiação recorde e, neste ano, já iniciamos com a bonificação dos clubes finalistas da Supercopa Feminina”, declarou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
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