O setorista do Galo no ge, Fred Ribeiro, postou em seu Twitter parte de um documento preparado pelo clube sobre a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que contém informações detalhadas sobre a divisão de cotas, a composição do conselho de administração e os poderes de veto atribuídos à associação. Além disso, a declaração informa que em setembro/outubro acontece o aporte de R$ 913 milhões.
Apesar de o Atlético afirmar que receberá um aporte inicial de R$ 913 milhões, é importante ressaltar que apenas R$ 600 milhões desse montante serão considerados “dinheiro novo”. No entanto, quase a totalidade dessa quantia será destinada ao pagamento de dívidas existentes, em vez de ser investido diretamente no clube.
O valor de “desconto” de R$ 313 milhões mencionado refere-se a uma dívida que o Alvinegro já possui com Rubens Menin e Ricardo Guimarães, dois dos quatro R’s – bom lembrar que esses dois citados também farão parte da “Galo Holding”. Esse valor será diretamente deduzido do débito existente, e é por isso que o clube o classifica como “aporte”.
Dos R$ 600 milhões remanescentes, R$ 400 milhões serão provenientes dos 4R’s, que se tornarão os principais acionistas da “Galo Holding”. Outros R$ 100 milhões virão de um grupo de investidores já estabelecido, enquanto os R$ 100 milhões restantes serão captados junto aos torcedores atleticanos por meio de um fundo que está em processo de criação – é importante destacar que esse fundo exige um investimento mínimo.
Pagamento de dívidas
O plano é ter disponíveis os R$ 600 milhões e, a partir disso, iniciar negociações com os credores de sua dívida, que atualmente totaliza R$ 1,8 bilhão. No entanto, é importante destacar que essa quantia não implica automaticamente na redução da pendência para R$ 1,2 bilhão, por exemplo. O objetivo principal é obter melhores condições para administrar os pagamentos e buscar acordos favoráveis.
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