O Atlético-MG segue com muitos problemas financeiros. De acordo com o balanço do clube, a dívida atual está perto de atingir R$ 1,57 bilhão, segundo critérios estabelecidos pela própria diretoria. Houve um aumento de R$ 259 milhões em relação a 2021, sendo que o alto custo do departamento de futebol e os juros que incidem sobre os débitos foram as principais causas desse aumento.
O agravamento da situação financeira afeta os planos do Galo de criar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O clube vem negociando com possíveis investidores, com destaque para o americano Peter Grieve, que está mais próximo de um acordo.
Inicialmente, o plano consiste no investidor adquirir 51% das ações do clube e se responsabilizar pelo pagamento da dívida no curto prazo. Os mecenas converteriam suas dívidas em participação acionária e teriam 15%, enquanto os 34% restantes permaneceriam com a própria associação.
“Queremos fazer o melhor para o Atlético, e por isso demora. Estamos olhando o investidor, o modelo, o negócio. Se for do jeito que estamos bolando, é como já disse, será a maior SAF que já aconteceu no Brasil. Ela sozinha será maior que todas as outras três, quatro SAF’s de maior destaque“, disse Ricardo Guimarães, presidente do Conselho Deliberativo.
Tem chance de melar?
Conforme a dívida do clube continua a crescer, a exigência de capital por parte do investidor também aumenta, o que está levando a discussões sobre alternativas para avançar com o projeto. Uma opção é oferecer uma porcentagem maior sobre a empresa, caso ele precise colocar mais dinheiro.
Ainda não há planos de suspender o projeto da SAF, mesmo com a falta de avanços nas negociações com investidores estrangeiros. Como alternativa, a diretoria considera a possibilidade de formar a empresa apenas com investidores locais.
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