Quanto Felipão vai custar para os cofres do Atlético-MG?
A contratação de Felipão como técnico do Atlético-MG representa uma economia significativa para o clube, em meio a um período de desafios financeiros. A saída de Eduardo Coudet e a chegada do ex-comandante da Seleção Brasileira são vistas como uma boa notícia pelos dirigentes, pois ajudam a aliviar a folha salarial e contribuem para o equilíbrio das finanças.
A equipe técnica de Coudet contava com cinco membros, incluindo preparador físico, auxiliar técnico e analista de desempenho, e seu custo mensal era de aproximadamente R$ 1 milhão. Por outro lado, Luiz Felipe Scolari chega ao Galo com apenas seu auxiliar técnico Carlos Pracideli, que representa uma diferença de pouco mais de 40% em relação ao valor que o clube pagava à antiga comissão.
Vale ressaltar que Felipão assinou um contrato que se estende até o final de 2024, seguindo o mesmo prazo do vínculo anterior de Eduardo Coudet. Na última sexta-feira (16), antes de oficializar a chegada de Scolari, o Alvinegro anunciou a rescisão amigável com o “hermano”, juntamente com o acerto de todos os valores devidos à comissão técnica argentina pela sua saída.
Chegada de Felipão criticada
A contratação de Felipão como o novo treinador alvinegro gerou muitas discussões entre os jornalistas, que expressaram suas dúvidas e críticas em relação aos critérios de seleção adotados pelo clube. O comentarista da Jovem Pan, Mauro Cezar Pereira, afirmou que o time não demonstrou padrões claros ao escolhê-lo, principalmente considerando seu cargo de diretor técnico no Athletico-PR desde o final do ano passado.
“Muito confuso. Ano passado também foi assim, uma troca de técnicos sem muito critério. Você sai do Coudet, pensa no Bruno Lage e vai buscar o Felipão. Não tem nada a ver um com o outro. Eu acho o Atlético-MG muito perdido na tentativa“, disse.
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