O Atlético-MG vem se desdobrando em uma decisiva temporada, tanto em relação ao seu futebol, quanto à instituição. Nos próximos meses, o Galo inaugurará a Arena MRV, sua nova casa, e sonda o possível comprador para sua SAF. A diretoria aderiu à Lei 14.193/2021, conhecida como Lei da Sociedade Anônima do Futebol, com o intuito de se transformar em um clube-empresa.
Nos últimos dias, a dívida líquida do Atlético foi divulgada, fechando a temporada de 2022 em R$ 1,5 bilhão, números que preocupam, inclusive, o processo para a transformação. No entanto, de acordo com o portal ‘Fala Galo’, o projeto parece avançado, encaminhando negociações com o empresário já conhecido, o norte-americano Peter Grieve. No entanto, não há definições sobre o tema.
Ainda de acordo com a reportagem, o Galo modificou o plano sobre deixar a Arena MRV e a Cidade do Galo distante das negociações, incluindo as construções agora em um novo cenário de sociedade. Logo, o clube e o empresário caminham lentamente, decidindo valores e percentuais em SAF que pode atingir valuation superior a R$ 2,5 bilhões. Para a torcida, ainda é uma decisão no escuro.
Números da Arena MRV movimentam negociação
Mesmo assim ainda não há uma data definida para que o Conselho do Atlético entre em “campo” para a decisão final, principalmente por envolver mínimos detalhes que poderiam interferir negativamente na trajetória do time na nova etapa. O intuito inicial, no entanto, é que Peter fique com um percentual próximo a 50 a 55%, enquanto inevitavelmente os investidores do Galo receberiam cerca de 15%.
Algo positivo é que a negociação pode definir cerca de 30% no estágio atual para o próprio clube. Vale ressaltar que os empréstimos envolvendo a Arena MRV devem ser abatidos ao valor final. O empresário se envolveu anteriormente em uma tentativa de SAF, ainda pelo Botafogo, algo que não evoluiu.
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