Rafinha e Paulinho podem chegar ao Atlético-MG?
Embora tenha a maior dívida do país o Atlético-MG foi um dos protagonistas do mercado brasileiro de transferências nos últimos anos. Capitaneado por Rodrigo Caetano o Galo conseguiu vasculhar o mercado e trazer boas peças a custo quase que zero.
Com a abertura da janela de transferências no último dia 18/07 o alvinegro oficializou as contratações de Alan Kardec, Pedrinho, Jemerson e Pavón. Além deles, o Atlético também foi linkado aos meias Rafinha e Paulinho, que atuam por Paris Saint Germain e Bayer Leverkusen respectivamente.
O diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano revela que o clube fez sim consultas pelos atletas, mas por se tratarem de jogadores que ainda tem vínculo com seus times, são negociações difíceis de acontecer em 2022: “São dois grandes nomes, dos dois, ambos tem vínculos com seus clubes e para que um nome desses possa ter possibilidade, só se tivesse um acordo, ficassem livres ou em término de contrato. Não é nem um caso, nem outro. Da mesma forma que nós temos as nossas dificuldades, nós temos a obrigação de estar sempre vasculhando o mercado, tentativas daqui e dali, muitas vezes isso vaza. Eu não posso te negar aqui que existiram uma consulta em ambos os nomes mas é muito pouco provável que isso ocorra nessa janela.” disse o diretor.
Atlético-MG vai fazer mais alguma contratação?
Caetano também explica que por conta da situação financeira delicada que vive o Atlético, o clube não tem condições de fazer investimentos em atletas, mas fica sempre atento à oportunidades de mercado: ” Todo grande jogador sempre é bem avaliado aqui no Galo, as vezes quando fala em investimento, o Galo não tem condição de investir. Temos que cuidar para não confundir o torcedor, todos sabem da dificuldade financeira que nós vivemos, sempre sou eu quem falo a respeito disso, não tem problema nenhum, muitas das vezes eu vou vir aqui e não vou falar o que o torcedor gostaria de ouvir, mas eu vou falar a verdade. Nossa situação financeira é delicadíssima, sempre foi e os nossos negócios, pelo menos realizados, desde que aqui estou, eles são muito mais com atletas em fim de contrato, atletas com um baixo custo, o que nós muitas vezes conseguimos competir com os demais clubes, é realmente na remuneração, isso é fato, mas isso tem que estar muito claro se não gera uma expectativa na qual nós não vamos conseguir atingir.” explicou.
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