Na última quarta-feira (31),o Atlético-MG saiu da Neo Química Arena com uma eliminação precoce em mãos, derrotado nos pênaltis para o Corinthians. Para que a decisão fosse levada às penalidades, Matheus Bidu e Róger Guedes alcançaram a vantagem conquistada pelo Galo no jogo de ida, com dois gols. Para a Massa, foi como sofrer a lei do ex, em uma grande decisão.
Róger Guedes vestiu a camisa do Galo ainda em 2018, em uma rápida passagem que se dividiu entre polêmicas, idolatria, pressão e muito confusão. O atleta tinha tudo para cravar seu nome na história do time, mas não deixou uma impressão positiva. A primeira grande situação aconteceu em fevereiro daquele ano, quando o Atlético-MG vence o Figueirense por 1 a 0, na terceira fase da Copa do Brasil.
O atleta foi substituído durante o segundo tempo, mas não gostou da escolha do técnico Thiago Largui, reclamando da decisão dentro de campo. Guedes cobrou ser sua terceira substituição consecutiva (era a quarta), deixando o primeiro climão no time. Pouco tempo depois, Tomás Andrade foi o alvo, já que diante de uma entrada mais dura no treino, Róger Guedes partiu pra cima do companheiro de Galo.
Róger Guedes deixa histórico negativo no Galo
As polêmicas passavam, existia certa aceitação diante de sua importância em campo, mas tudo acabou diante de uma proposta do futebol chinês, com uma oferta aparentemente irrecusável. Na época, para a surpresa da Massa Atleticana, Róger Guedes esvaziou o armário na Cidade do Galo, antes mesmo de uma decisão da equipe mineira, passando novamente por cima dos planos do time.
Em entrevista ao Canal Alvinegro, o presidente da época, Sérgio Sette Câmara, revelou a atitude de Róger Guedes sobre o desejo de sair do time mineiro. “Quando eu vi, meu celular tinha 500 mil ligações e mensagens do Róger Guedes. Eles deram meu telefone para o Roger, e ele ficava assim: ‘presidente, eu nunca mais jogo aqui, eu vou ser problema aqui’, revelou.
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