Renovação entra em pauta e clima pega fogo no Atlético-MG
Na quarta-feira (10), o Atlético-MG confirmou sua eliminação na Libertadores 2022, no duelo de volta das quartas de final contra o Palmeiras, atual campeão do torneio. No entanto, junto ao adeus da competição, um questionamento foi unânime entre torcedores, conselheiros e diretores do Galo: a recente renovação do contrato de Eduardo Vargas, que já não era bem aceita e gerou arrependimento.
“É difícil entender por que o Vargas ganhou mais dois anos de contrato. O que ele fez para merecer?”, ressalta Lásaro Cândido, conselheiro grande-benemérito do Atlético, que trabalhou 12 anos no clube e fez parte da vice-presidência.
A fúria não é consequência apenas da prorrogação do vínculo de Eduardo Vargas, mas como declarado pela Coluna do Nicola, a tão divulgada redução salarial, oferecida pelo chileno, foi quase irrelevante. “Ele passou de R$ 900 mil por mês para R$ 800 mil. Nada justifica um salário desse até dezembro de 2024”, explica outro conselheiro, que desejou não ser identificado.
O atleta acumula na atual temporada, dois gols e quatro assistências em 29 jogos. No entanto, a decepção com o atleta se tornou evidente exatamente com a última eliminação do Galo. Na ocasião, o Palmeiras teve dois de seus atletas expulsos e mesmo assim o clube mineiro não achou brechas para sair do 0 a 0. Com a cobrança de pênaltis próximo à realidade, Vargas entrou para ser um dos batedores.
Cuca avalia expulsão de Eduardo Vargas
Em ação extremamente questionável, o atleta enfrentou o árbitro, em lance isolado, que inclusive não lhe interferia e foi expulso nos minutos finais da partida. A ausência de Vargas, encaminhou a responsabilidade para o garoto Rubens, que precisou lidar com uma pressão desconhecida e viu sua bola parar nas mãos do goleiro Weverton.
O técnico Cuca, não se mostrou satisfeito com a reação suspeita do atleta e revelou: “Quero avaliar bem a expulsão do Vargas. Um jogador experiente, de seleção. Não tinha motivo para tomar o cartão vermelho. Uma coisa é ser expulso por necessidade, outra coisa é por reclamação. Não podemos deixar passar em branco.”
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