Respire fundo antes de ver o tamanho da dívida que o Galo possui

O Atlético viveu uma temporada marcante em 2021, garantindo contratações de peso que trouxeram três importantes títulos no ano: Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Em 2022 não surpreendeu, e diferente do planejado, as dívidas chamaram atenção maior no Galo, dando mais força à possibilidade em transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

“A dívida era de 530M quando Kalil assumiu a presidência. Seis anos depois deixou em 690M. Subiu coisa de 30%. Já com Ricardo Guimarães, Rubens e Rafael Menin, Sérgio Coelho e Renato Salvador no comando, dobrou em 3 anos (20-22). 800M para 1.6bi”, publicou Roberto Gallo em seu Twitter, ainda deixando um questionamento: “Foi Kalil que quebrou o Galo?”.

Recentemente Alexandre Kalil protocolou “notícia-crime” para que realizassem o início das investigações sobre uma possível fraude na eleição de parte dos 150 conselheiros do clube mineiro, ainda na Assembleia Geral realizada em agosto. Se as suspeitas se confirmarem, é fato que dificultará o processo que já vem se encaminhando para adesão do clube à Sociedade Anônima do Futebol.

Atlético deve contar com SAF em 2023

O Atlético não divulgou grandes informações sobre a SAF, já que grande parte do processo deve ser mantida em sigilo, devido aos nomes dos interessados. No entanto, sabe-se que o objetivo principal é sanar as dívidas onerosas do clube, se livrando de juros que impedem o desenvolvimento do Galo, além de limitar em valores de contratações.

O teste será diretamente da Série A, e ainda não há uma receita perfeita sobre um clube-empresa. O Atlético deve ser os passos do rival Cruzeiro, mas com o objetivo de manter o patamar conquistado em 2021, de títulos e contratações. O Galo ainda vendeu sua última parte no Shopping Diamond Mall, 49,9% por R$ 340 milhões, justamente pensando nas dívidas onerosas.

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