REVELAÇÃO! Os erros que fizeram Milito perder os trilhos no Atlético-MG
Ontem, o Atlético-MG foi derrotado pelo Flamengo por 3 a 1 no Maracanã, na partida de ida da final da Copa do Brasil. Os gols dos cariocas foram anotados por Gabigol, que marcou duas vezes, e Arrascaeta, enquanto Alan Kardec fez o tento de honra para o Alvinegro.
O técnico Gabriel Milito começou a partida adotando um esquema 3-5-2, que tem sido a base de sua estratégia durante a maior parte de sua gestão. O objetivo era proporcionar largura ao jogo com as investidas de Arana, Rubens e Scarpa, permitindo que Paulinho e Hulk se aproximassem para criar jogadas, com ênfase na exploração do lado esquerdo.
No entanto, essa abordagem não funcionou. O Flamengo pressionava no meio-campo e avançava rapidamente pelas laterais, contando com Michael, Plata, Gerson e Wesley.
Entre os volantes Otávio e Alan Franco e os três zagueiros, Lyanco, Alonso e Battaglia, havia um espaço que os cariocas aproveitaram sem serem contestados. Essa situação culminou em uma discussão entre Battaglia e Hulk.
Com Michael e Plata voltando para ajudar na marcação das laterais, as investidas de Rubens, Arana e Scarpa não contribuíam significativamente para a construção de jogadas. Sem a posse de bola, o Galo sofria com a rápida transição do time da casa, o que ficou evidente no primeiro gol de Arrascaeta.
Atlético-MG ainda acredita
Assim como a torcida, Milito acredita na virada. O Atlético-MG precisa de ao menos dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis.
“Eu confio muito nos jogadores, sei a mentalidade que eles têm, o espirito competitivo que eles tem, o sonho que eles tem de ganhar a Copa do Brasil. Vamos nos agarrar muito forte a isso, vamos trabalhar durante a semana com a ilusão de que vamos conseguir. Depois, se não conseguirmos, podemos olhar na cara de cada um e saber que fizemos o melhor, porque no futebol também se perde. Mas nós temos a esperança de poder ganhar a final”, disse Milito.
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