Eduardo Coudet finalmente teve seu futuro definido no Atlético-MG, e ao menos por enquanto, seguirá com seu cargo – o argentino esteve na sede do clube nesta terça-feira (11). Segundo a rádio Itatiaia, um dos grandes motivos para sua permanência foi a boa aceitação do grupo em relação a seu trabalho.
Além disso, ele se recusou a assinar o termo em que abriria mão de receber cerca de R$ 32 milhões, em caso de demissão. Vale lembrar que foi o próprio treinador que propôs essa alteração no contrato, mas ao que parece, se arrependeu.
Entrevista polêmica e repercussão
Tudo começou na entrevista coletiva pós-derrota para o Libertad, onde Chacho fez cobranças públicas a diretoria, em relação a reforços e mudança de planejamento. Em determinado momento citou inclusive as contratações de Mauricio Lemos e Saravia, para lembrar do interesse em Felipe, que estava no Atlético de Madrid, e Gilberto, do Benfica.
“Acho que a opinião dele é o que ele vive no dia a dia com o clube. Temos perdas de jogadores e não tivemos disposição. Perdemos dois atacantes e não tivemos reposição. Isso não é desculpa, não temos que nos apegar a isso. Quem esteve em campo tem totais condições de mostrar uma boa exibição e construir um resultado vitorioso. São etapas, saímos resultados, mas é levantar a cabeça para se adaptar ao ambiente e reverter isso“, disse Patrick.
No entanto, apesar dos investidores não terem gostado do tom adotado pelo ‘hermano’, optaram pela continuidade do trabalho. O próprio Coudet já havia pedido desculpas, em entrevista coletiva concedida na sexta-feira passada, um dia depois do revés na Libertadores para o time paraguaio.
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