Revelado qual investidor deve comprar a SAF do Atlético-MG

O ano de 2022 para o Atlético-MG, não reflete as conquistas históricas do ano anterior que terminou com o ‘Triplete Alvinegro’. As conversas sobre o modelo de gestão de Sociedade Anônima de Futebol (SAF), já eram reais no clube, mas após as eliminações de maneira precoce na Copa do Brasil, na Copa Libertadores e na distância da liderança do Brasileirão, o pensamento se intensificou.

“Quando a gente faz um planejamento, nós temos os nossos objetivos esportivos que estão diretamente ligados ao desempenho financeiro. Então, na Copa do Brasil que é uma remuneração muito importante, nós saímos nas oitavas, na Copa Libertadores, nas quartas. No ano passado fomos campeões na Copa do Brasil e saímos na semifinal (Libertadores). Então, na parte econômica, obviamente surte um impacto negativo e nós vamos encontrar outras soluções”, comentou o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano.

A decisão será tomada pelo Conselho Deliberativo da equipe, mas revelado ao programa Bastidores. O CEO do Atlético, Bruno Muzzi, conta que o Atlético-MG já entende qual o melhor investidor para tomar as “rédeas” do clube, e desejam uma pessoa que tenha conhecimentos aprofundados e experiência em dois mercados específicos.

“Tem diversas opiniões aqui dentro [do clube]. Mas acho que a que mais prevalece é aquele investidor que tem o know-how [conhecimento] no futebol europeu e que possa ter também certa exposição no mercado norte-americano na questão do entretenimento”, detalhou.

Atlético poderá reduzir dívidas que assolam o clube

A gestão pela qual o Atlético passa, já tem princípios de uma SAF, contando com investidores que ajudam no pagamento de contratações, na diminuição das dívidas e um deles, inclusive, doou o terreno avaliado em aproximadamente R$ 50 milhões, local que está sendo construída a Arena MRV, futura casa do Galo. Assim, com a SAF seria possível a mudança total para clube-empresa.

A grande vantagem para os clubes brasileiros é a negociação de dívidas. O clube mineiro possui dívidas que impossibilitam o investimento em outros setores de crescimento, que giram em aproximadamente R$ 1,5 bilhão e buscam reduzir principalmente as dívidas com juros de cerca de R$ 600 milhões.

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