Réver fala sobre briga por titularidade na zaga do Galo

O zagueiro Réver é um dps principais nome do Atlético Mineiro na última década, capitão nas conquistas da Copa Libertadores de 2013 e do Brasileiro de 2021, ele já tem seu nome marcado na história do clube.

Com 37 anos, o defensor já se aproxima da parte final carreira e se em 2021 Réver já não foi titular em todos os jogos do Atlético, em 2022 a tendência é de que o eterno Capitão América do Galo tenha ainda menos minutos.

A concorrência por uma vaga ao lado de Nathan Silva já estava forte quando eram somente Réver, Godín, Rabello e Vitor Mendes lutando pela titularidade. Com o retorno de Júnior Alonso, a tendência é de que a dupla de zaga de 2021 seja repetida e que os outros zagueiros fiquem como segunda opção. O capitão falou sobre a situação:

“Essa é uma dor de cabeça que todo treinador gostaria de ter, né? Ele sabe do plantel que tem, da dor de cabeça que vai enfrentar não só pra esse jogo, nesta decisão, mas durante a temporada toda. Acredito que na cabeça dele, ele já saiba o que fazer, vem dando provas disso, tem confiado em todos os atletas, cada um têm aproveitado sua oportunidade. E acredito que assim vai ser durante o ano. Aquele que vem dando a resposta no dia a dia e dentro de campo vai ter grandes chances de continuar seguindo com essas oportunidades.”

Réver que paz em clássico

O clássico de sábado (2), será o primeiro confronto entre Atlético e Cruzeiro desde 2017 que conta com igualdade de torcedores para ambos clubes no estádio. Além do primeiro jogo do novo Mineirão, em que as torcidas dividiram as arquibancadas, geralmente os derby’s foram disputados com o mandante tendo maioria de torcida. Em entrevista coletiva, o zagueiro Réver falou sobre a oportunidade de ver o Mineirão dividido novamente:

“Que o espetáculo maior e a notícia maior sejam dados dentro de campo por nós jogadores, e não por notícias ruins fora de campo. Como você disse, antigamente era possível essa divisão nos estádios. Hoje, você vê que o mundo vive em guerra, todo mundo com certo ódio no coração e tenta colocar isso para fora de maneira totalmente equivocada. Acho que o respeito tem que existir entre os torcedores, a brincadeira, a parte saudável, isso tudo é válido, mas a partir do momento que se tem uma violência, tudo acaba fugindo do controle do que o esporte pede.”

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